A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a taxa de desemprego no Brasil alcançou 6,1% no trimestre encerrado em novembro. Esse é o menor índice desde o início da série histórica, em 2012, marcando o segundo recorde consecutivo.
No trimestre anterior, encerrado em outubro, o desemprego estava em 6,2%. Antes disso, a menor taxa já registrada foi de 6,3%, em dezembro de 2013. Em comparação ao mesmo período de 2023, quando o índice era de 7,5%, houve uma redução significativa.
Menor contingente de desempregados desde 2014
Atualmente, 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor número desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Isso representa uma queda de 7% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 17,5% em comparação ao ano passado.
Crescimento no mercado de trabalho
O número de pessoas empregadas atingiu 103,9 milhões, o maior da série histórica. Alguns destaques do mercado de trabalho incluem:
Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões;
Trabalhadores domésticos: 6 milhões;
Trabalhadores informais: 40,3 milhões.
Com isso, a taxa de informalidade chegou a 38,7% da força de trabalho, refletindo o peso da economia informal no país.
Ocupação em alta
O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas em idade ativa empregadas, atingiu 58,8%, o maior desde 2012. Apesar do avanço, ainda há desafios:
População fora da força de trabalho (muito jovem ou idosa): 66 milhões;
População desalentada (que desistiu de procurar emprego): 3 milhões.
Carteira assinada em crescimento
O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, consolidando o mercado formal. Em contrapartida, os empregados sem carteira assinada somam 14,4 milhões, evidenciando o desafio de expandir a formalização.
Fonte: SBT News