O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (30/12), o decreto que estabelece o novo salário mínimo nacional em R$ 1.518,00, com validade a partir de janeiro de 2025. A medida foi oficializada em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença de ministros como Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
Aumento e Valorização
O reajuste representa um acréscimo de R$ 106,00 (7,5%) em relação ao valor atual de R$ 1.412,00. O cálculo do novo piso salarial segue a política de valorização aprovada pelo Congresso Nacional, que combina a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses (4,84%) com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes (2,5%), garantindo assim um ganho real acima da inflação.
“O presidente Lula reafirmou hoje o compromisso de que, em seu governo, o salário mínimo será reajustado com ganho real todos os anos. Essa é uma política que contribui para a distribuição de renda e para o combate à fome no país”, destacou o ministro Luiz Marinho.
Impacto Social e Econômico
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de brasileiros têm rendimentos vinculados ao novo salário mínimo. Entre eles estão 19 milhões de aposentados e pensionistas, além de trabalhadores e beneficiários de programas sociais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), abono salarial e seguro-desemprego.
“O salário mínimo é um motor de desenvolvimento. Ele impulsiona o consumo, aquece a economia e ajuda a reduzir desigualdades sociais. Retomar essa política de valorização foi essencial para garantir uma vida mais digna aos trabalhadores brasileiros”, enfatizou Marinho.
Crescimento e Combate à Desigualdade
A retomada dessa política, que havia sido descontinuada entre 2017 e 2022, reflete o compromisso do governo com o crescimento econômico e a geração de empregos. Segundo o ministro, 2025 será um ano marcado pela continuidade do ciclo de crescimento econômico e pela redução do desemprego.
Fonte: Planalto