A luta contra o feminicídio no Brasil começa a mostrar resultados concretos. Em 2024 , o número de casos registrados caiu 5,1% em relação a 2023 , segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Já em 2023, o índice havia diminuído quase 2% em comparação com 2022. Até outubro deste ano, foram reportadas 1.128 mortes por feminicídio nos estados e no Distrito Federal. A expectativa é que, em 2025 , o País avance ainda mais na proteção das mulheres.
Investimentos Estratégicos
Esse progresso é fruto de um conjunto de ações coordenadas pelo poder público, com destaque para o aumento de investimentos em segurança, programas sociais e campanhas de conscientização. Em 2024 , a Diretoria do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinou R$ 116 milhões para iniciativas de defesa da população feminina, superando os R$ 100 milhões investidos no ano anterior.
Entre as estratégias inovadoras, destaca-se a criação de um comitê nacional de gestores estaduais e distritais , que participa das reuniões mensais da Rede Interfederativa do FNSP . Esse grupo colabora na elaboração de políticas públicas específicas, otimizando o uso de recursos para combater a violência contra as mulheres.
Políticas Públicas Bem Estruturadas
Os estados e o Distrito Federal recebem os repasses do FNSP por meio de transferências fundo a fundo , mediante apresentação de planos de aplicação desenvolvidos localmente. O comitê ajuda os entes federados a direcionar os 10% obrigatórios dessa palavra para políticas que visam reduzir a violência de gênero.
Um Futuro Mais Seguro
A redução nos índices de feminicídio representa uma vitória na luta pela proteção e respeito às mulheres. Com investimentos crescentes , planejamento estratégico e colaboração entre diferentes níveis de governo, o Brasil está construindo um ambiente mais seguro para a população feminina.
“Estamos avançando, mas a luta continua. Um futuro sem violência contra a mulher é possível, e caminhamos juntos para alcançá-lo” , declarou um representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Toda mulher tem o direito viver com dignidade, respeito e segurança.